domingo, 27 de fevereiro de 2011

O Cisne Negro

A verdadeira formação do personagem


Eu imagino, pessoas e pessoas do bem, que vocês já tenham ouvido do filme que vai sair no Oscar hoje, não? Na verdade, eu nunca dividi vocês melhor em "pessoas" e "pessoas do bem" do que hoje, quando falarei deste filme.
Quem nunca assistiu O Lago dos Cisnes, de Tchaikovsky, não sabe o que é um ballet de verdade. A dança é uma metamorfose do começo ao fim, desde cenicamente, até maquiagem, figurino e estilo de dança. A pureza do cisne branco se deve aos movimentos precisos e leves, com uma grandiosidade sublime. O cisne negro, por sua vez, perde a precisão dos movimentos e se enche de sentimentos pesados, como inveja, rancor, e perde sua precisão para dar lugar a uma sedução encantadora. A direção de Darren Aronofsky, no filme, não é coisa pra se brincar. Como ator, eu tenho uma dificuldade extrema de me concentrar no personagem cem por cento das vezes. Uma das tecnicas, criticada por muitos, é entrar nos sentimentos por antecipação, vivendo eles, para que a mudança do personagem se dê naturalmente. O filme mostra como isso é perigoso. A vivência do papel é uma verdadeira faca de dois gumes tanto para você como para todas as pessoas do seu redor.
O filme não perde para o ballet. Muito pelo contrário, passa uma imagem quase exata da tensão de uma companhia teatral às vésperas de um espetáculo ou de uma temporada. É um peso. Eu estive no último novembro, no Teatro barreto Júnior, no Recife, com o espetáculo Eliom. Eu achei pesado, mas uma temporada, ainda mais com a prescisão de um ballet, onde tudo é sincronizado, não parece ser mais fácil. O contrário é uma escrição mais exata. A metamorfose do cisne, no final, é tão exata que deixa a todos abismados.
Paro por aqui, para não dar spoiler. Eu sou da opinião que você deve ver esse filme sem saber de nada, absolutamente nada. No nivel de brilhantismo e thriller psicológico de A Laranja Mecênica e Ensaio Sobre a Cegueira., é um filme que DEVE ser visto. Natalie Portman merece esse Oscar mais que qualquer pessoa! Então, pessoas e pessoas do bem, gastem seu dinheiro e vejam esse brilhantismo. E depois comentem para eu saber se vocês são cisnes negros ou brancos.

Au Revoir, God Bless you All.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Ragnarök

O melhor é que meu dia é assim mesmo.


Pessoas e pessoas do bem: Feliz feriados que passaram nesse último ano. Escrever é uma paixão pra mim, como vocês bem já sabem, mas fica difícil, já que o dia só tem 24 horas das quais eu tenho 7 pra dormir, 11 pra estudar, 2 pra comer, 1 pra horário físico, e duas de lazer, o que inclui TUDO o que eu gosto. Difícil optimizar meu tempo com esse cronograma.
Deu saudade, juro por tudo. Cada segundo que eu queria escrever, eu pensava "Bom tópico pro AP", mas depois eu esquecia disso porque algum pensador grego estava beliscando meu fígado. Então, hoje eu queria falar sobre algo que preocupa a população brasileira.

Vestibular.

É o pior dos palavrões. Let's face it. 9 entre 10 dentistas recomendam [brincadeira, tá?]. É de conhecimento geral que o vestibular é o motivo dos cabelos grisalhos dos adolescentes. Meu curso, publicidade, é um dos mais concorridos do meu estado. E eu estou arrasado, porque novamente, os 9 entre 10 destistas dizem que o enem e a segunda fase são assustadores. Nada tenho para me preocupar, porque uma certa faculdade particular que leva um nome de um holandês está aí para todos os efeitos. Mas ainda assim, eu quero Federal. Eu me formo como professor mais ou menos pelo ano que vem, o que significa que acabo a faculdade com 2 diplomas, e aí vem a nescessidade da pós, do doutorado e do emprego.

Get a life, Mattew.

O título é bem interessante. Ragnarök, incubos queridos, deriva do nórdico clássico "o fim dos deuses". Era a batalha divina da mitologia que derivava para o apocalipse nórdico. E é pra onde eu estou me encaminhando: para meu fim. Esse ano vai acabar com certas pessoas que eu conheço a oito anos no meu colégio [algumas de quem eu quero distância, por serem grossas "arface da terra"]. Compartilhamos e compartilharemos choros, tristezas, alegrias, emoções roberto-carlos-nenses. E quer saber? Valerá a pena. Alguns farão CAC comigo, outros nunca mais verei, mas todos eles estarão guardados na minha vida. Se aluns de vocês lerem isso, saiba que não deixarção de fazer parde da minha vida, meu terceiro ano.

Pais, professores, alunos, colegas. Iray-me. Mas antes disso, me despeço com amor, e ESPERO toda semana postar aqui, para enriquecer meu vocabulário, minha estética literária e minhas habilidades e dar uma de Claudia Leite Extravaganza.

Au revoir, stay with god, pessoas e pessoas do bem.