domingo, 7 de fevereiro de 2010

Narinha.



Bom domingo, feliz início de semana.

Pessoas e pessoas do bem, eu estava hoje voltando da igreja e pensando no que eu escreveria aqui. Eu tinha duas idéias. Música e Teatro. Optei pela música, recebi sugestões e vou deixar o teatro para amanhã ou terça. Antes de outra lazarenta não-tão-dissertação medíocre de minha parte sobre um assunto tão, mas tão importante, que causou escândalos, revoluções, suicídios ideológicos e, afinal, felicidades incontáveis, misturas de sentimentos e todo esse rococó figurativo neo-expressionista que Zeca Baleiro fala, eu quero perguntar, Dá pra definir música? Não me respondam ainda.
Eu não sei vocês, gênios fãs de crepusculixo e Restart, e alguns partidários de Anne Rice e Rita Lee, mas eu jamais descreveria música de uma maneira concisa. Aurélio Buarque de Holanda deve ter chorado sangue quando chegou na letra M. A música é alma, é vida, é até a literatura de ontem e o teatro de amanhã. Mas, no geral, o que é a música? Eu considero música quando eu ouço o Brilhante gênio Antônio Brasileiro Jobim tocando Wave, entretanto, meus amigos torcem o nariz e fazem cara de "Seu-vigário-onde-está-minha-farofa?" porquê, venhamos e convenhamos, não se agrada a gregos e troianos.

E ainda querem que eu ache belo quando eles falam "Escuta essa música!", violentam meu tímpano com o fone de ouvido e querem que eu vire o maior fã de Banda Djavu e saia cantando no carnaval "Gatinho bonitinho, o que será que aconteceu."
Novamente, pessoas e pessoas do bem, me poupem e me economizem.
Eu não vou obrigar vocês a ter meu gosto músical, mas pra Mozart compor uma sinfonia com cinco, frizo eu, CINCO anos, no mínimo, existe algo a ser escutado, e nem que fosse "Rebolation é bom" eu escutaria, porque é uma droga de um fedelho de cinco anos dedilhando um piano como se fosse a coisa mais fácil do mundo. Assistam "Amadeus" de puderem.



Ludwig Van Beethoven, autor de Sonata ao Luar e outras jóias do clássico, tidas como muitos como músicas lentas e chatas, e até Música de Telemarketing, a respeito de Por Elise. A nona sinfonia, conhecida como Ode to Joy ou Ode 'a Schiller ou até Ode a Alegria, enobrecida com corais, sendo cantada em Viena, em Camberra, em Belfast e em muitos outros lugares.

Sabe o surdinho da esquina que fica fazendo "Jutsus de Naruto" a torto e a direito?(Dói, mas eu ouvi um adulto dizendo isso e decididamente isso empobreceu o ambiente.) Pronto. Beethoven era surdo, não ouvia nada, Napoleão poderia estar invadindo a alemanha e ele não saberia, mas ele ouvia as notas na sua cabeça e compôs a nona.

E tem gente que diz que é boazinha, mas quando aparecem cine e NXZero, só falta terem um ou dois piripaques consecutivos só de ouvir falar. Não estou querendo que todos agora, virem fãs de Rachmaninoff, nem das minhas preferencias músicais, como Folk(Isso exclui Mallu Magalhães, cuja aparição andrógina me agonia.), Bossa Nova e algum Rock, mas eu queria que pelo menos vocês pudessem ser mais ecléticos, prestar atenção na letra da música(Porque Piriguete e Créu merecem eternas trevas.). Mas enfim, voltando ao ponto primário e finalizando-o.



Depois de tudo, dá pra sintetizar Música(com letra maiúscula, ela merece)?

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